Máquinas recicladoras agilizam recuperação de rodovias estaduais

4 de agosto de 2011 - 16:46

Além de ser mais rápido que o processo tradicional, o uso de máquinas recicladoras produz uma base mais resistente e não deixa resíduos no meio ambiente.


Os motoristas que utilizam as estradas estaduais da região do Cariri já estão podendo sentir o bom efeito dos serviços de recuperação realizada naquela malha rodoviária. É que as empresas contratadas para a realização dos trabalhos em alguns trechos das rodovias estaduais que cortam aquela região estão agilizando os serviços mediante o uso de novas tecnologias de forma a garantir a  rapidez e a boa qualidade dos trabalhos. Uma delas é o uso de máquina recicladora de asfalto que realiza um asfaltamento mais rápido e econômico, evitando desperdício de tempo e material, bem como reduzindo danos ao meio ambiente.

Em alguns desses trechos, como o que liga a CE-293 à Barbalha, num total de 50 km de extensão e o entrocamento da BR-116 (Milagres) com o seu distrito de Podimirim, na CE-393, de 7 km de extensão, o revestimento está sendo feito mediante o uso de máquina recicladora de asfalto. Conforme explicou o gerente do 10.º Distrito Regional do Departamento Estadual de Rodovias (DER), sediado no Crato, o engenheiro Luiz Salviano, o equipamento retira o asfalto velho, tritura e o devolve para a mesma via como base para a nova pavimentação, depois de umedecido e compactado para receber a capa asfáltica. O processo demora apenas 40 minutos a cada 100 metros. Com o método tradicional, que usa uma máquina para cada etapa (retirada, correção do solo, compactação e preparação da base) seriam necessárias pelo menos três horas para a mesma extensão de área, para depois receber a camada asfáltica.

Além de ser mais rápido que o processo tradicional, o uso de máquinas recicladoras produz uma base mais resistente e não deixa resíduos no meio ambiente. Antigamente esse material era todo perdido porque não era novamente reutilizado. “O reaproveitamento permite agilizar os serviços previstos, não agride o meio ambiente por não ser descartado e ainda fornece um material de excelente qualidade”, reforçou o diretor de manutenção rodoviária do DER, Sylvio Egydio para quem o Estado evita adquirir grandes quantidades de brita para a colocação na base do asfalto, gerando economia para o contribuinte. Outro serviço onde o equipamento é utilizado é a restauração da estrada Ligando Massapê a Sobral (CE-362), de 18 km de extensão, sob jurisdição do 7.º Distrito Operacional (Sobral).

Saiba mais:
O 10.º Distrito Operacional é responsável por cerca de 1.140 km de estradas entre pavimentadas e não pavimentadas.

Assessoria de Comunicação da Seinfra
Marcos Cavalcante
Luiz Guedes
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